Segundo aniversário dos serviços de mobilidade suave partilhada
No passado dia 09, assinalou-se o segundo aniversário do lançamento dos serviços de mobilidade suave partilhada dockless em Oeiras. E, desde então, a mobilidade no concelho não voltou a ser a mesma!
Naquela manhã, Oeiras passou a contar com os serviços de três operadores privados do setor – a Bolt, a Bird e a Link; a que mais tarde se juntou a Lime – com base em acordos de colaboração estabelecidos com a Parques Tejo, que assegurou a responsabilidade de monitorizar os serviços.
Dois anos depois, verifica-se que a utilização dos serviços excedeu todas as nossas expectativas, registando-se mais de 172 mil viagens iniciadas em Oeiras, as quais, comparativamente com deslocações em automóvel, permitiram evitar a emissão de mais de 58 toneladas de CO2.
De acordo com Rui Rei, Presidente da Parques Tejo, “tal sucede porque sendo certo que que os meios suaves não são a panaceia que vai resolver todos os problemas de mobilidade das cidades, estes são uma peça fundamental para deslocações mais eficientes e sustentáveis, que são a base do Ecossistema de Mobilidade Sustentável que estamos a criar”.
O responsável pela gestão da empresa municipal de mobilidade foi mais longe, afirmando que “Oeiras foi novamente pioneira, por ter definido desde o princípio que as bicicletas e trotinetas dos operadores teriam de iniciar e terminar as viagens em locais específicos, os mais de 200 ponto.move, e contemplou multas caso tal não fosse cumprido”, de forma a permitir que a gestão do espaço público decorra de forma mais harmoniosa entre as várias formas de mobilidade, sendo que outros concelhos, nomeadamente Lisboa, só mais tarde adotaram essa prática.
A prioridade concedida aos modos suaves de mobilidade traduziu-se também no lançamento, em setembro de 2023, da rede municipal de bikesharing, um sistema de bicicletas partilhadas com boca, assente em 11 estações dispersas ao longo de eixos estruturantes do território, e na qual se registam já mais de 2.300 viagens.
E segundo Rui Rei, tal não fica por aqui, tendo este salientado que, no Orçamento para 2025 da Parques Tejo, “estão previstos investimentos muito significativos, destinados à instalação de mais estações de bicicletas, em direção a uma meta referencial de 50; bem como à instalação de espaços, em pontos turísticos do concelho, que permitam aproveitar os modos suaves na sua vertente de lazer”.
Também a rede de ponto.move será ampliada, rumo a um valor acima dos 400, aumentando a facilidade de acesso dos munícipes aos serviços de mobilidade, onde quer que se encontrem; ao passo que a rede ciclável será objeto de reforços substanciais.
Nesse âmbito, para além da obra de construção da Ciclovia da Rua da Fonte, entre Vila Fria e Leceia, a cargo dos serviços municipais, e que deverá ser concluída no início de 2025; a Parques Tejo irá assumir o projeto de concretizar a extensão da Ciclovia Empresarial ao Taguspark, melhorando as condições para que também as empresas com sede no concelho possam aderir a uma mobilidade mais sustentável.
Seguimos em direção a um futuro mais sustentável.
Juntos movemos Oeiras!
13/11/2023