
Rui Rei participa em painel no BP/Expresso Energy Outlook 2024
No passado dia 02 de outubro, o Presidente da Parques Tejo, Rui Rei, foi um dos oradores convidados a participar na conferência Energy Outlook 2024, organizada em parceria entre a BP e o jornal Expresso.
A conferência iniciou-se com a apresentação do report BP Energy Outlook 2024, protagonizada por Robert Spicer, Head of Transport & Future Mobility, que destacou como principal conclusão do report que, sem uma aceleração substancial dos investimentos na transição energética, será quase impossível alcançar as metas de descarbonização fixadas no Acordo de Paris.
De acordo com o estudo da empresa petrolífera, a evolução para uma economia de baixo carbono irá exigir investimentos substanciais, tanto do setor público como das companhias privadas, no sentido de fomentar um mix de energias com baixas emissões de carbono, o que passa tanto pelo reforço da produção solar e eólica como por novos investimentos no setor do hidrogénio verde.
Foi com base nesse mote que decorreram os painéis seguintes, tendo Rui Rei integrado o painel “Descarbonização – Mobilidade & Transportes”, juntamente com Gustavo Paulo Duarte, Robert Spicer, e com a CEO da PSA Sines, Nichola Silveira, além da moderação do jornalista Miguel Prado.
Ao longo da discussão, o Presidente da Parques Tejo destacou as políticas municipais que Oeiras tem adotado no sentido de evoluir em direção a um sistema de mobilidade com baixas emissões de carbono, incluindo o facto de Oeiras ser, no presente, a 5ª área urbana europeia com maior densidade de pontos de carregamento de viaturas elétricas, numa oferta que o Município pretende aumentar substancialmente ao longo dos próximos anos.
No mesmo painel, Gustavo Paulo Duarte afirmou que “será impossível deixar de ter motores a combustão”, pelo que a estratégia de futuro terá de passar tanto pelo desenvolvimento de biocombustíveis e combustíveis sintéticos, como pela disseminação de tecnologias de captura e armazenamento de carbono.
No entanto, como destacado em painel anterior por Nuno Lapa, Professor na Universidade Nova, a transição energética não tem sido totalmente justa, na medida em que nem toda a gente tem capacidade financeira para comprar um carro elétrico.
A este propósito, Rui Rei destacou que a indústria automóvel europeia se deixou atrasar no desenvolvimento das tecnologias de eletrificação, perdendo competitividade económica e nos imperativos ambientais, sendo necessário acelerar o passo na adoção de sistemas mais inovadores.
Já Nichola Silveira destacou que a transição energética está em curso e “tem mesmo de se fazer”, sendo que o setor dos transportes marítimos terá a beneficiar de novas soluções, tais como a adoção do hidrogénio ou de combustíveis à base de óleos vegetais hidrogenados (HVO) como soluções alternativas.
Assista à emissão completa da conferência Energy Outlook 2024.
Juntos movemos Oeiras!
03/10/2024