Novo Satuo promete redefinir a mobilidade da AML

O Diário de Notícias desta sexta-feira, 22 de agosto, volta a abordar as questões dos transportes e da AML, apresentando o novo SATUO como projeto estruturante capaz de redefinir a mobilidade na Grande Lisboa, já a partir de 2029, ano em que entrará em operação. “Agora, a Câmara Municipal de Oeiras prepara o seu regresso, mas em chave rodoviária: o SATUO renasce como BRT (Bus Rapid Transit), com autocarros elétricos em via dedicada, pensado para finalmente ligar os eixos ferroviários de Cascais e de Sintra através dos grandes polos empresariais do concelho. Uma solução que, explica Susana Castelo, CEO da TIS – Transportes, Inovação e Sistemas – “é mais fácil de implementar no curto e médio prazo, também é adequada à procura que temos ali presente nos próximos anos e que permite, quando estiver concretizado, fazer a ligação da linha de Cascais à linha de Sintra, entre Paço d’Arcos e Massamá”, lê-se no artigo.

“Há ainda uma outra vantagem adicional: a diminuição das viaturas a circular nas estradas. Como aponta Rui Rei, presidente da Parques Tejo, “queremos fazer projetos para que as pessoas os usem, para que, depois, a utilização do automóvel desça, para que a utilização do transporte público suba e para que as pessoas andem mais a pé e de bicicleta”. Isso implica a criação de um mapeamento que disponibilize diferentes tipos de transportes, devidamente interligados, proporcionado uma maior cobertura territorial.”

 

A nova visão assenta em nova tecnologia, num meio de transporte sustentável e num mapeamento integrado com outros meios de transporte. Porque, como refere Joana Baptista, vereadora do Ambiente e Mobilidade na Câmara Municipal de Oeiras, a maioria dos (futuros) clientes do SATUO vêm de fora de Oeiras, mais precisamente da zona de Sintra – dois terços dos passageiros. No entanto a vereadora considera que “é importante materializarmos este sistema de transporte”, por forma a “podermos oferecer um território que é altamente competitivo para receber desenvolvimento urbano e económico”, porque “só com este desenvolvimento urbano e económico é que geramos riqueza na área metropolitana”.

O projeto foi também desenvolvido para ser evolutivo, ou seja, inicialmente está a responder à procura que temos no corredor”, afirma Susana Castelo, que lembra que os projetos urbanísticos previstos “vão aumentar muito a procura potencial. Algo que foi igualmente considerado na avaliação do projeto. Foi feito de forma que, dada a procura, se o aumento de frequência não for suficiente ou se for necessário aumentar a dimensão dos veículos, isso também já está previsto”.

Juntos Movemos Oeiras!

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