
Corredor BRT da A5 no Portugal Mobi Summit
O futuro da mobilidade na zona Ocidental da Área Metropolitana de Lisboa (AML) esteve em análise na primeira mesa-redonda do Portugal Mobi Summit. Mas as soluções de “Bus Rapid Transit”, com corredores dedicados para autocarros elétricos, estão a demorar a avançar, ainda que autarquias, operadores e gestores de infraestruturas estejam alinhados. No caso da A5, apelou-se ao Estado celeridade na renegociação do contrato de concessão com a Brisa.
O projeto BRT (“Bus Rapid Transit”) da A5, que prevê a criação de um corredor dedicado a autocarros elétricos que facilitem as deslocações entre Cascais, Oeiras e Lisboa, pode vir a servir, também, automóveis que transportem mais do que três passageiros. Pelo menos, durante as horas de ponta. Essas e outras alternativas – como a permissão de circularem nessa nova via motociclos – estão a ser estudadas pelas entidades envolvidas. Mas, para que o projeto passe dos estudos à prática, é imperativo que o Governo renegocie com a Brisa o contrato de concessão da autoestrada. A empresa coloca em cima da mesa, inclusive, a hipótese de financiar a operação.
Afastando as críticas de quem defende outro tipo de solução para a mobilidade na zona Ocidental da AML, Rui Rei, presidente da Parques Tejo, empresa municipal de Oeiras, frisou que “cada tipologia de transporte se adequa à realidade existente”. O município tem, aliás, outros projetos assentes no sistema de BRT, como o LIOS (Linha Intermodal Ocidental Sustentável), para ligar Oeiras a Lisboa (Alcântara e Benfica), e o novo SATUO, que pretende fazer uma ligação ecológica entre Paço de Arcos e Massamá. No que aos acessos à capital diz respeito, Rui Rei foi perentório: “É impensável achar que vamos continuar a permitir em Lisboa um crescimento automóvel de 10 ou 15%”. “Precisamos de uma oferta de transportes públicos que tenha previsibilidade, fiabilidade e conforto e que as pessoas confiem nessa oferta”, sublinhou.
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