Sessão pública de esclarecimento sobre intervenção na Ribeira de Algés

Realizou-se ontem uma sessão pública de apresentação e esclarecimento sobre a intervenção na Ribeira de Algés, destinada aos munícipes e a todos os interessados. A iniciativa, que juntou a Câmara Municipal de Oeiras, os SIMAS e a Parques Tejo, refletiu um esforço conjunto de comunicação transparente e proximidade com a comunidade.

A sessão foi conduzida pela vereadora Joana Baptista, responsável pelos pelouros das Obras Municipais, Ambiente e Qualidade de Vida, Proteção Civil e Municipal, Mobilidade e Transportes, Transição Energética, e Presidente do Conselho de Administração dos SIMAS. Na sua intervenção, destacou não só a importância estratégica desta obra para o reforço da resiliência climática do território e para a valorização do ecossistema urbano, mas também evidenciou uma postura de proximidade e empatia para com todos os munícipes, colocando as suas preocupações no centro da intervenção pública.

Com início formal a 7 de janeiro, após a assinatura de um protocolo entre o Município de Oeiras e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a reabilitação da Ribeira de Algés visa reforçar a segurança, prevenir cheias, mitigar os efeitos das alterações climáticas e recuperar a qualidade ambiental da linha de água. A intervenção incide, nesta fase, sobre o troço canalizado entre o Largo Comandante Augusto Madureira e o nº 35 da Avenida dos Bombeiros Voluntários de Algés, com uma duração estimada de 210 dias.

Durante a sessão, os aspetos técnicos da empreitada foram detalhados pela equipa responsável pela obra e pela empresa adjudicatária, Palandese, que esclareceu as soluções de engenharia adotadas aos munícipes. Em resposta a uma questão da audiência, a Fátima Rabuge, diretora do Departamento de Obras Municipais, referiu ainda os impactos de outras intervenções estruturantes na freguesia, como o caso do Centro de Saúde de Algés, evidenciando a importância da coordenação técnica e da capacidade de adaptação para minimizar transtornos à população.

A Parques Tejo teve uma intervenção de destaque na sessão, reforçando o esclarecimento junto da população sobre as soluções de mobilidade e estacionamento pensadas para minimizar os impactos da obra. Rui Rei, presidente da Parques Tejo, reforçou o já apresentado pela vereadora, o plano de estacionamento provisório que visa colmatar a supressão temporária de 124 lugares na zona de intervenção.

Surgirá um novo parque, com capacidade para 135 lugares, que ficará localizado a oeste da Ribeira de Algés e a leste do campo de jogos do UDRA, com entrada pela Rua Conde Rio Maior. O espaço será dotado de pavimento permeável, iluminação pública e uma organização eficiente, garantindo o conforto, a segurança e a acessibilidade para todos os utilizadores.

A vereadora Joana Baptista reforçou o compromisso da autarquia ao afirmar: “Não se avançará com os trabalhos até estarem plenamente asseguradas as condições adequadas de estacionamento alternativo”, demonstrando a preocupação dada à mitigação dos impactos junto dos residentes e do comércio local.

A sessão contou com uma participação ativa por parte dos munícipes, que colocaram questões pertinentes, nomeadamente sobre a gestão do estacionamento em outras áreas da freguesia. Em resposta, Rui Rei garantiu que a Parques Tejo está a avaliar soluções complementares, tais como o Centro de Saúde de Algés assegurando uma transição eficaz e uma resposta equilibrada aos desafios da mobilidade urbana.

A Parques Tejo, em estreita articulação com as entidades municipais, reafirma o seu papel enquanto parceira estratégica da cidade, comprometida com soluções eficazes, sustentáveis e inovadoras. Num contexto urbano em constante transformação, a empresa mantém uma atitude proativa, resiliente e voltada para o futuro, sempre ao serviço da comunidade.